22 dezembro 2011

Download: Primavera, Verão, Outono, Inverno e... Primavera (2003)


Sinopse

Ninguém é indiferente ao poder das quatro estações e de seu ciclo anual de nascimento, crescimento e declínio. Nem mesmo os dois monges que compartilham a solidão, em um lago rodeado por montanhas. Assim como as estações, cada aspecto de suas vidas é introduzido com uma intensidade que conduz ambos a uma grande espiritualidade e a tragédia. Eles também estão impossibilitados de escapar da roda da vida, dos desejos, sofrimentos e paixões que cercam cada um de nós. Sobre os olhos atentos do velho monge vemos a experiência da perda da inocência do jovem monge, o despertar para o amor quando uma mulher entra em sua vida, o poder letal do ciúme e da obsessão, o preço do perdão, o esclarecimento das experiências. Assim como as estações vão continuar mudando até o final dos tempos, na indecisão entre o agora e o eterno, a solidão será sempre uma casa para o espírito.

Informações:

Título Original: Bom Yeoreum Gael Gyeoul
Direção: Ki-duk Kim
Origem: Coréia do Sul
Duração: 103 min
Idioma: Coreano
Legendas: Português
Formato: avi
Tamanho: 700 mb
Servidor: Megaupload

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3 comentários:

Anônimo disse...

Eu simplesmente adoro esse filme, e Ki-duk Kim. Fiz uma crítica sobre ele:
Um filme que tem vários aspectos para se pensar. Com personagens peculiares, sem nomes e que se comunicam pouco com palavras, e muito com olhares.
Primavera, verão, outono, inverno…e primavera. O círculo da vida é apresentado nessas quatro estações de forma incrível. Com cada época marcada por um acontecimento. Primeira primavera é quando o menino diverte-se a custa do sofrimento de três animaizinhos. Talvez mostrando que desde pequeno temos ações que demostram nossa personalidade, porém o Mestre o desvia dessa personalidade.
Até que chega o verão, o menino torna-se um jovem e então conhece uma moça, que desperta desejo nele. Ao Mestre descobrir que eles têm uma relação à manda embora. E o jovem vai atrás dela, deixando o mestre, indo por impulso atrás de algo inexistente. Assim como na primavera, o verão é cheio de cenas marcantes, peculiares, e poucos diálogos.
A cena do sexo entre os dois jovens me deu uma sensação desagradável, porque ele não tinha relações, e aquilo foi por instinto. Não teve muito amor entre eles, talvez não tenha sido amor. Por não conhecer amor, ao transar, ele acreditou que era amor, que ela era tudo para ele, porém Kid-Du Kim mostra que eles não se beijaram, nem se olharam enquanto transavam… Horrível.
Já no outono, o Mestre parece ainda aguardar o retorno do jovem, que depois deste já se tornar um adulto, retorna. Com 30 anos está, e cometera um crime: matou a moça pela qual fugira e se casara. Foi por ela ir embora com outro cara, o que foi horrível para ele, já que largou tudo para ir até ela. Enfrentando o mundo humano desconhecido com coragem por causa dela. Antes dela, não demonstrara na primavera, querer deixar sua casa. É o que acontecem com muitas pessoas, que na infância confortam-se na casa e na família, mas ao se tornarem jovens, visam outros aspectos diferentes da infância, sentem sede de liberdade, e acham que ela está lá fora, no mundo. Deixam de ver os pais – no filme, o Mestre – como alguém admirado, e vão embora de casa.
O fato de ela o deixar mostra que ela não o amava também. Era tudo muito carnal, por isso ela o deixa. Ele não a entende, a mata. Retorna para o Mestre em busca de respostas. Muitos retornam ao lar depois de adultos para ver o que deu errado, esclarecem, e foi assim que nosso protagonista assassino teve: esclarecimento dos atos.
Diz ao Mestre que ela só amava-o e que só ele a amava. O mestre então explica que muitos podem amar e gostar daquilo que você gosta e ama. O Mestre percebe que ele está sentindo muita raiva e o perigo disso. Dando a ele a tarefa de talhar no chão símbolos que gostaria de poder informa-los, se fossem kanji poderia até saber, mas não tenho noção do que está expresso ali, se alguém souber, por favor informe-me!
Com essa tarefa aplica todo seu ódio ali, e depois vai preso. Sai da cadeia e já é inverno. Porém é tarde, seu Mestre se matou, não diz o porquê no filme, mas podemos deduzir, acredito que é por ter sentido que falhou com a vida, que falhou ao criar o menino, achou que suas lições foram inúteis, por ele ter se tornado um assassino, sente uma culpa enorme. Assim como muitos pais quando se decepcionam com seus filhos e sentem a culpa que tiveram.
O Mestre por cansar de esperar que ele volte, por cansar de viver, comete suicídio. O ex-presidiário retorna ao lar e passa o inverno inteiro dedicando-se a trabalhar corpo e mente. Isso é lindamente retratado pelo diretor com cenas lindas dos movimentos lentos exercidos. Da paisagem, da paz e calma.
É então quando lhe é dado a tarefa de cuidar de um bebê, pois sua mãe morre. Decide então carregar uma pedra. Uma metáfora linda, de como, realmente como o Mestre havia dito: carregará essa pedra pelo resto de sua vida.
O menino cresce, e nesse momento é primavera de novo. Ele no fim da vida, o menino no início dela. Ele, agora é mestre, o menino, agora aprendiz.

jed disse...

Belo filme, sem dúvida. Tem razão elainemist (do comentário acima).

Unknown disse...

link quebrado.. estava no megaupload, que já não funciona =/

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